Foto: Severino Silva (O Dia) - Cova e perícia rasas |
O ajudante de caminhão Wanderson Pereira dos Santos foi sepultado ontem em uma cova rasa do cemitério de Xerém, em Duque de Caxias. O enterro, custeado pelo bilionário Eike Batista, foi marcado pela tristeza dos parentes que revelaram que o rapaz saíra de casa para comprar ingredientes para um bolo de aniversário. O luxo da urna que abrigou o corpo de Wanderson se contrastava com a cova rasa onde o corpo foi depositado. Embora ao custo de R$ 8 mil, valor que mereceu destaque na imprensa, ficou claro que o local do sepultamento seguiu a regra da proximidade de casa – tal sua simplicidade.
Liberado pela polícia com a determinação de que não sofra alterações, o automóvel de R$ 2,7 milhões usado por Thor Batista terá que ser submetido a novas perícias. Profissionais ouvidos pela reportagem de Conexão revelam que a resistência da lataria do automóvel, o estrago provocado na bicicleta e no corpo do jovem Wanderson (que sofreu dupla amputação traumática de braço e perna) e o impacto, que atirou a bicicleta para a outra pista, podem revelar com precisão a velocidade empregada pelo rapaz. A velocidade máxima naquele trecho da Washington Luiz é de 110 Km/h .
Uma recepcionista que assistiu o acidente disse que ao contrário do que foi revelado, Thor Batista teria sido retirado do local pelos seguranças que seguiam em outro automóvel. A postura da polícia no episódio é algo que mereceria maior atenção das autoridades públicas. Liberar o carro, que é peça do inquérito, antes de uma perícia conclusiva, é algo que foge as regras elementares da investigação.
Através do Twitter, o bilionário Eike Batista tem reforçado a força do caráter do filho que não se ausentou do local do acidente. O jovem, que terá que prestar depoimento, estaria consternado.
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