quarta-feira, 7 de março de 2012

Conexão Jornalismo - Blogueira cubana é apontada como farsante em estudo de professor da Sorbonne

Apenas 32 cubanos seguem Yoani no twitter

Professor da Sorbonne, uma das mais respeitáveis universidades do mundo, revela que perfil de Yoani Sánchez no twitter é seguido por milhares de pessoas e perfis fantasmas. Documentos o Wikileaks mostram também que sua imagem é “bombada’pelos Estados Unidos como forma de transformá-la em símbolo da resistência a Ditadura Castro.




Brsil 247 – A famosa opositora do governo cubano, a blogueira Yoani Sánchez, não passa de uma impostora, segundo o jornalista francês Salim Lamrani, professor graduado na Universidade de Sorbonne, em Paris, e especialista nas relacões entre Cuba e Estados Unidos. De acordo com uma investigação conduzida por ele, o perfil de Yoani Sánchez no Twitter é seguido por milhares de pessoas e perfis fantasmas.
Yoani se vangloria de ter 214 mil seguidores no Generación Y, o mesmo nome de seu blog. No entanto, ela é seguida por apenas 32 cubanos – um número muito pequeno para quem é tida como a dissidente cubana mais influente da ilha. Para conquistar o restante de sua lista, ela segue 80 mil pessoas no Twitter, uma forma de receber em troca novos usuários. E assim mesmo, 47 mil perfis que figuram na sua página seriam falsos.
A revelação é chocante, levando em consideração que nunca um dissidente cubano – e de nenhum outro lugar no mundo – conseguiu tantos prêmios internacionais em tão pouco tempo. A tal fama a rendeu dinheiro suficiente para viver tranquilamente em Cuba até o resto de sua vida.
O estudo revela que o grande responsável pela brilhante camapanha de marketing de Yoani é o estado norte-americano. Vazamentos recentes do Wikileaks indicam que, em conversas internas, funcionários do governo americano mostram preocupação com as mensagens pessoais da blogueiras, que poderiam comprometê-la internacionalmente.
Foram esses mesmos funcionários que armaram em 2009, a entrevista que o presidente Barack Obama havia concedido à Yoani Sánchez. O fato ganhou grande repercussão na mídia internacional, mas documentos divulgados pelo Wikileaks revelaram que foi um membro da representação diplomática estadunidense, em Havana, quem, de fato, redigiu as respostas.

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