Dinheiro bloqueado, porém farto no Brasiliense |
O presidente do Brasiliense, Luiz Estevão, foi denunciado nesta terça-feira pelo Ministério Público Federal no Distrito Federal (MPF-DF) sob a acusação de ter usado o clube candango para lavar dinheiro durante os anos de 2001 e 2005.
Luiz Estevão é investigado desde 2005, quando a Justiça decretou indisponibilidade dos bens do cartola e de diversas empresas ligadas ao grupo OK, que também é de propriedade do mandatário do Brasiliense, pelo desvio de R$ 169 milhões da construção do prédio do Tribunal Regional do Trabalho (TRT), em São Paulo, entre 1992 e 1998.
Segundo os procuradores da República envolvidos no caso, o método usado nas irregularidades por parte do ex-senador era acionar a conta do bancária do Jacaré para movimentar os valores dessas atividades criminosas. O que fez os investigadores ficarem ainda mais desconfiados é o fato de Luiz Estevão continuar investindo no Brasiliense, mesmo com o dinheiro bloqueado.
Atualmente, o clube é o único na elite de Brasília que não passa por dificuldades financeiras. Isso, mesmo impedido de receber patrocínios estatais, por conta de uma condenação em outro processo, que ainda envolveu Gama, Ceilandense e a Federação Brasiliense de Futebol. Luis Estevão é da geração “pá-virada” de Brasília que tudo podia nos idos de 1970.
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