Polêmica: proximidade demais com o crime |
O pastor Marcos Pereira respondeu agora há pouco as acusações que o empreendedor social, José Júnior, fez contra ele no Jornal Extra. Segundo José Júnior, o pastor planejava matá-lo e estaria também por trás da onda de violência que tomou conta da cidade em 2006, logo após a eleição do governador Sérgio Cabral.
O pastor da Igreja Assembléia de Deus dos Últimos Dias negou as acusações de José Junior e afirmou que as declarações não passam de “dor de cotovelo”: “Ele deve estar sentindo inveja do meu trabalho. Antes de ele fazer trabalho de ressocialização, eu já fazia isso. Eu já faço trabalho há alguns anos”.
Segundo o pastor, José Junior pode ter sido influenciado por um ex-pastor, que abandonou sua denominação, a Assembléia de Deus dos Últimos Dias, insatisfeito com as diretrizes do ministério de Pereira. O pastor falou que o líder do AfroReggae está com a cabeça “envenenada” e que nunca foi atrás de Junior para conseguir espaço nas favelas do Rio de Janeiro: “Quando a gente se conheceu, foi o José Júnior quem me procurou. Não eu. Ele veio até mim trazido pela mão de um parente do (traficante) Marcinho VP. Levei-o a várias comunidades. Por sinal, o AfroReggae me homenageou duas vezes”, relata Pereira.
Por último, o pastor nega que tenha comandado atentados no Rio em 2006. Negou também que esteja influenciando traficantes de comunidades em que José Junior: “Ele (José Junior) pode falar o que quiser. Eu sou a pessoa que mais tem casos de mediação de conflito. Já ajudei a acabar com 13 rebeliões no Rio e uma no Maranhão, entre outras. Meu trabalho é sério. Aqui se faz um trabalho social”, defende-se o pastor.
A polícia Civil revelou, através de sua assessoria, que as denúncias de José Júnior serão apuradas. A chefe de Polícia, Martha Rocha, acha que o teor das acusações é muito sério e deverá ser investigado. Em entrevista coletiva via twitter, José Júnior reafirmou todas as acusações.
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