Propina de R$ 280 mil: investigação sobre denúncia |
Da redação
A Rocinha ocupada contabilizou hoje sua nona morte em pouco mais de um mês. O cabo da PM Rodrigo Alves Cavalcante, de 32 anos, do Batatlhão de Choque (BPChoque), foi a vítima da vez. Ele foi baleado quando circulava com outros policiais na localidade conhecida como 199, na parte alta da Favela da Rocinha. Há uma semana, em entrevista ao programa Conexão Jornalismo, a inspetora de polícia Marina Magessi revelou que naquele lugar há um enorme contingente de criminosos aguardando ordens para descer e retomar o morro. O cabo do BPChoque foi baleado na axila. Ele foi levado para o Hospital Miguel Couto, mas não resistiu.
Daqui a pouco em Conexão entrevista com o sociólogo Ignácio Cano sobre a violência na Rocinha e nas comunidades ocupadas.
A ocupação da Rocinha teve início logo após a prisão do traficante Antonio Francisco Bonfim Lopes, o Nem, ocorrida em novembro do ano passado. Um relatório confidencial, que vazou na semana passada, dava conta de que os policiais que ocupam o morro fizeram um "acerto" para receber R$ 280 mil por mês para tolerar a volta do tráfico de drogas. Seria esta a razão da disputa entre quadrilhas para comercializar entorpecentes na favela.
Ainda sobre o atentado que matou o cabo PM, os policiais que acompanhavam Rodrigo revelaram que os agressores estavam em um grupo de quatro bandidos. Eles estariam em um dos becos e surpreenderam os PMs. O secretário Mariano Beltrame mandou abrir investigação para saber quem foi o responsável pelo vazamento da informação sobre propina paga aos policiais da Rocinha.
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